A administração de condomínios é uma tarefa que se tornou ainda mais reconhecida nos últimos anos com o aumento da quantidade de condomínios comerciais e residenciais.
Dependendo do tamanho do condomínio, é possível que centenas de pessoas circulem, usando as suas salas comerciais ou residindo em seus apartamentos e é fundamental que haja uma figura de autoridade para fazer a convenção e o regimento interno serem cumpridos.
É nesse contexto que se vê a importância do síndico: este é um profissional capacitado que faz toda a administração, atendendo aos usuários ou moradores e também fazendo o intercâmbio entre eles e a administradora.
Todo condomínio comercial ou residencial precisa ter a figura de um síndico pois é a ela que os usuários ou moradores se reportam quando precisam tirar uma dúvida ou até quando desejam fazer uma reclamação.
Como todos os setores profissionais, é claro que as mulheres passaram a responder por uma quantidade alta de cargos ocupados.
Isso significa que são muitos os condomínios que contam com uma síndica para manter a sua convenção e o regimento internos sendo respeitados.
Cada vez mais se veem mulheres na gestão de condomínios: inclusive, há algumas que gerenciam vários de uma vez, chegando a atender mais de 500 famílias e profissionais, no caso dos condomínios comerciais. Com muito jogo de cintura, sensibilidade e alegria para lidar com os problemas, elas fazem muito sucesso!
Neste artigo você ficará sabendo mais sobre a atuação das mulheres como síndicas e se esse é de fato um bom mercado profissional.
O que é a síndica profissional?
Até algum tempo, muitos dos síndicos não eram profissionais. Isso significa que os usuários ou moradores simplesmente escolhiam um deles por votação e essa pessoa se tornava responsável pelas tarefas do síndico.
Entretanto, o fato de não ser profissional fazia com que esse síndico tivesse algumas limitações e dificuldades, especialmente por causa da parte burocrática da gestão de um condomínio.
Outro problema é que o usuário ou morador que fosse mais popular entre os demais acabava sendo escolhido como síndico, sem se levar em conta a capacitação.
Porém, a síndica profissional é uma pessoa que não tem qualquer relação nem com os usuários do condomínio e nem com os moradores: sendo assim, é alguém 100% imparcial.
Sendo assim, não existe risco de a decisão dessa síndica profissional ter a intenção de ajudar a ela mesma ou de favorecer algum usuário ou morador que seja seu amigo.
Cabe ressaltar que, para ser síndicas, a mulher necessita de um curso de capacitação nessa área e, com ele, ela aprenderá mais sobre a gestão de condomínios, leis, regras de boa convivência e muito mais.
Por todos esses pontos, a procura por síndicas tem sido a escolha mais acertada quando se trata de fazer uma gestão competente de qualquer tipo de condomínio.
O que é preciso para ser uma síndica?
Algumas das características mais importantes de qualquer síndica são as seguintes:
A gestão de um condomínio acaba se relacionando a diversas áreas, como a contabilidade para garantir que não existam pendências e que o caixa do condomínio está sempre com reserva.
Outras áreas estratégicas que essa síndica deve conhecer, mesmo que de maneira básica, são Administração, Finanças e Direito Trabalhista.
Para ter esses conhecimentos, é importante que a mulher faça um curso de síndica profissional.
É bastante comum que uma síndica esteja à frente da administração de vários condomínios. Sendo assim, é preciso que ela seja organizada a fim de não se confundir com relação aos problemas de cada condomínio, aos documentos, etc.
Por exemplo: se ela está organizando o envio de cobranças de rateio para todos os seus condomínios, é vital que ela não os confunda, mandando o rateio de certos moradores para outros.
Outra coisa normal da vida de qualquer síndica profissional é a necessidade de resolver atritos entre usuários e moradores de condomínios.
É importante que essa síndica tenha calma o suficiente e que ela seja sempre imparcial, orientando da forma devida todos os envolvidos (de acordo com a convenção e com o regimento de cada condomínio).
Também é importante que a síndica profissional não leve nenhuma reclamação dos usuários ou moradores para o lado pessoal, sabendo fazer a necessária separação.
Afinal, a síndica profissional está em comunicação com todos o tempo todo: com os moradores, com a administradora dos condomínios, com possíveis empresas para adquirir itens de reforma, etc.
Torna-se necessário que a síndica profissional se faça clara em suas falas.
Apenas com a disciplina essa síndica profissional conseguira fazer a administração correta de todos os condomínios que estiverem em suas mãos simultaneamente.
Síndicas: um mercado para mulheres
As mulheres têm sido cada vez mais numerosas na gestão dos condomínios e esse é um reflexo da independência que elas adquiriram.
O que pode ser visto como fraqueza se revela como um ponto forte da atuação da mulher, que é a sensibilidade. O mundo muda e as pessoas precisam se adaptar às mudanças. As mulheres, com sua sensibilidade e responsabilidade, estão mais propensas a se a ter resiliência e ajudar na mudança daqueles que estão ao seu redor.
No entanto, algumas mulheres têm dúvidas sobre trabalhar como síndica ser ou não uma boa carreira e a verdade é que, de fato, é um bom cargo.
Primeiramente, porque a síndica profissional costuma ter a liberdade de determinar quantos condomínios ela vai administrar: se ela tem disponibilidade maior de tempo, pode assumir vários condomínios ou, se quiser um trabalho com jornada menor, pode se tornar síndica profissional de apenas um ou dois lugares.
A remuneração para uma síndica profissional pode ser bem interessante: é claro que isso dependerá também do tipo de condomínio. Aqueles que são de alto padrão costumam cobrar uma taxa condominial mais alta e isso influi na remuneração do síndico.
Uma das coisas que mais agradam a quem trabalha como síndica profissional é o dinamismo: apesar de haver a necessidade de lidar com burocracia, em determinados momentos, essa é uma função que não tem exatamente uma rotina.
Muitas síndicas estão cada dia em um condomínio, conversando com pessoas diferentes e sem ficar confinadas em uma empresa, por exemplo.
Devido ao que foi citado agora, costuma ser uma boa ideia a síndica profissional ter seu próprio veículo, a menos que os condomínios que ela administre sejam próximos.
Para resumir, é um excelente mercado para as mulheres e espera-se que haja muito mais delas nas gestões condominiais.
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